Resumo:
Este
artigo pretende flagrar Ana C. em extracampo documental, material, para fora do
atrelamento ao biográfico, tantas vezes hipnotizador, articulado pela forma-eu
de seus textos. Tem interesse em captar a “íntima
velocidade” sinalizada por Herberto Helder, em Photomaton & vox (1977), livro contemporâneo do surgimento da
autora carioca na cena poética e cultural dos 70’. Em algumas vertentes de
intensidade datiloescópica, estenosônica, o estudo estende linhas de telefone/vozes
teóricas cruzadas para reler a obsedante escrita matrix de nosso presente descontínuo.
Autor: Mauricio Salles Vasconcelos
MSV
é carioca, radicado em SP desde 2005. Autor do romance Ela não fuma mais maconha (São Paulo: E, 2011), das microficções de
Stereo (São Paulo: Ciência do
Acidente, 2002) e do ensaio Rimbaud da
América e outras iluminações (São Paulo: Estação Liberdade, 2000). Entre
outros livros de poesia, publicou Ocidentes
dum sentimental (Belo Horizonte: Orobó, 1998), recriação de “Ocidentes dum
sentimental”, de Cesário Verde. Em 2001, dirigiu em Nova York, o vídeo Ocidentes, a partir do livro-poema.
Realizou, também, no campo videográfico: Blanchot:
Para onde vai a literatura? (2005) e Giro
Noite Cinema – Guy Debord (2011).
Professor livre-docente da área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua
Portuguesa (FFLCH/USP).
Nenhum comentário:
Postar um comentário